segunda-feira, 6 de janeiro de 2014



Nome completoEusébio da Silva Ferreira
Data de nasc.25 de janeiro de 1942
Local de nasc.Lourenço MarquesÁfrica Oriental Portuguesa
Hoje: Moçambique
NacionalidadePortugal portuguesa
Falecido em5 de janeiro de 2014 (71 anos)
Local da morteLisboaPortugal
Altura1,75 m
ApelidoPantera NegraKing
Informações profissionais
Período em atividade1957-1980 (23 anos)
PosiçãoAvançado
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos/gols)
19571960
1960–1975
1975
1975
1975–1976
1976–1977
1976
1977
1977–1978
1977–1978
19791980
Sporting Lourenço Marques
Benfica
Rhode Island Oceaneers
Boston Minutemen
Monterrey
Beira-Mar
Toronto Metros-Croatia
Las Vegas Quicksilvers
New Jersey Americans
União de Tomar
Buffalo Stallions (no interior)
42 (77)
614 (638)
11 (9)
(11)
10 (1)
12 (3)
25 (18)
17 (2)
(5)
(1)
(1)
Seleção nacional
19611973
Flag of Portugal.svg Portugal64 (41)

Eusébio da Silva Ferreira, conhecido simplesmente por Eusébio (Lourenço Marques25 de janeiro de 1942  — Lisboa5 de janeiro de 20141 ), foi um futebolista português. Nascido na capital de Moçambique2 , é considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFHHS), especialistas e fãs.
Eusébio ajudou a Seleção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, sendo o maior marcador da competição (recebendo a Bota de Ouro), com nove golos (seis dos quais foram marcados em Goodison Park) e tendo recebido a Bola de Bronze. Ganhou a Bola de Ouro em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966. Eusébio jogou pelo Sport Lisboa e Benfica 15 dos seus 22 anos como jogador de futebol, sendo associado principalmente ao clube português, e é o melhor marcador de sempre da equipa, com 638 golos em 614 partidas oficiais. No Benfica ganhou 11 Campeonatos Nacionais (1960-1961, 1962-1963, 1963-1964, 1964-1965, 1966-1967, 1967-1968, 1968-1969, 1970-1971, 1971-1972, 1972-1973 e 1974-1975), 5 Taças de Portugal (1961-1962, 1963-1964, 1968-1969, 1969-1970 e 1971-1972), 1 Taça dos Campeões Europeus (1961-1962) e ajudou a alcançar mais três finais da Taça dos Campeões Europeus (1962-1963, 1964-1965 e 1967-1968). Foi o maior marcador da Taça dos Campeões Europeus em 1965, 1966 e 1968. Ganhou ainda a Bola de Prata sete vezes (recorde nacional) em 1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1970 e 1973. Foi o primeiro jogador a ganhar a Bota de Ouro, em 1968, façanha que mais tarde repetiu em 1973.
Alcunhado de O Pantera NegraA Pérola Negra ou O Rei em Portugal, Eusébio marcou 733 golos em 745 partidas oficiais na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre. É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e de Portugal e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos. Apesar de ter nascido em Moçambique, Eusébio só poderia jogar pela Seleção Portuguesa, como Matateu e Mário Coluna, entre outros, antes dele, já que o país africano era um território ultramarino de Portugal e os seus cidadãos eram considerados portugueses.
O nome de Eusébio aparece muitas vezes nas listas e votações de melhores jogadores de futebol de sempre feitas pelos críticos de futebol e fãs. Foi eleito o nono melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela IFFHS3 , faz parte da lista dos 50 melhores jogadores de todos os tempos do Planète Foot4 , ficou no 8º lugar da lista "Os melhores do século XX" elaborada pela revista Placar5 e foi eleito o décimo melhor jogador de futebol do século XX numa pesquisa realizada pela revista World Soccer6 . Pelé nomeou Eusébio como um dos 125 melhores jogadores de futebol vivos na sua lista FIFA 100, elaborada em 2004. Eusébio ficou em sétimo lugar na votação online para o Jubileu de Ouro da UEFA. Em Novembro de 2003, para comemorar o Jubileu da UEFA, foi escolhido como o jogador de ouro de Portugal pela Federação Portuguesa de Futebol como o seu melhor jogador dos últimos 50 anos.                                  

ruben gomes

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